A roda não para de girar. E as cadeiras não param de mudar. Principalmente no ramo de Tecnologia da Informação. As constantes mudanças nas funções de TI são assunto para longa discussão, visto que passa não somente por alterações de tarefas dos que já atuam na área, com iniciação de uma nova força de trabalho.
Caminhamos para um futuro onde funções comuns, como motorista, não mais existirá. Isso é um fato. Logo, essas pessoas precisaram encontrar espaço onde existe. No lugar do motorista, se faz necessário um programador e um arquiteto de IoT. E no lugar de um assistente de cirurgia, se faz necessário um programador que fará manutenções no código das máquinas.
Internamente falando, os profissionais de TI também passam por mudanças. As demandas cada vez mais gerais de suas funções apontam para um futuro onde especialistas darão lugar à generalistas de TI. Com a demanda crescente do mundo da tecnologia, é cada vez mais comum ver CEO’s que são programadores de formação. E que exigem profissionais do ramo na linha de frente do negócio.
Negócios puramente digitais, que exigem líderes com amplo conhecimento de toda a pilha de aplicativos que envolve a tecnologia da informação. Companhias focadas em inovação que precisam de profissionais versáteis, capazes de se equilibrar entre armazenamento em nuvem e UX, por exemplo.
Revisar as funções de TI
Essa tendência do mercado mostra a necessidade de uma revisão profunda de cada atuante no ramo de TI. Abrangendo não só as novas tecnologias, que não param de crescer a cada dia, como as que já existem e sofrem aumento de demanda a medida do tempo.
Administradores de redes, administradores de banco de dados e entre outros da organização baseada em silo. Estes precisam adaptar-se ao novo mundo e as novas tendências. Isso reflete em interagir inclusive com outras áreas de serviços que não fazem parte da tecnologia da informação.
A Internet das Coisas e web 3.0 chegam para mostrar que tudo estará cada vez mais interconectado e mostrar também que mundo real e virtual tendem a se tornar um só. Isso faz com que seja necessária a reflexão nas mudanças nas funções de TI quando os mesmos precisam atuar diretamente na medicina, ou na engenharia, ou na construção civil.
Que tipo de formação se fará necessária para um programador que irá atuar na saúde? Que estará construindo e administrando máquinas de cirurgia?
Inevitavelmente, ele precisará entender onde está colocando os pés. Não se trata mais de programar robôs e sim de inteligências que precisam tomar decisões que valem uma vida.
Logo, quanto mais cedo nos colocarmos a postos de refletir sobre essas mudanças nas funções de TI, que passaram a não mais a atuar em linha, mas sim em círculos, melhor estaremos preparados para os avanços que virão