Gestão de Projetos Ágil

Gestão de Projetos Ágil

Gestão de Projetos Ágil

O mundo no qual hoje estamos inseridos se move em uma velocidade exponencial. Essa velocidade faz com que estejamos em constantes mudanças naturais. Esse impacto é visto em todas as áreas da vida, inclusive na economia e mundo corporativo. A gestão de projetos e processos passa por transformações que exigem uma resposta mais rápida de seus participantes.

Se tratando de gestão de projetos, o método tradicional de gerenciar as fases de atividades e a estrutura do mesmo é dividindo em etapas bem definidas, onde entende-se que o valor é percebido somente com 100% da entrega.

Isso é evidenciado especialmente no guia de gestão de projetos mundial, o PMBoK (Project Management Body of Knowledge). Nele estão inseridas as premissas que, teoricamente, governam todos os projetos. São metodologias e técnicas que visam padronizar e facilitar as entregas e gerenciamento de recursos humanos ou não do projeto.

Contudo, em um mundo mais dinâmico, as exigências passam a mudar, tanto de clientes como parte da própria equipe. E nesse contexto, novas soluções começam a surgir.

A Gestão de Projetos Ágil

Tendo o PMBoK e suas diretrizes como premissa, novas soluções de gestão de projetos foram sendo implementadas ao longo dos anos. Soluções essa que visam minimizar a burocracia e agilizar os ciclos de interação. Dentre elas, temos o SCRUM como um expoente.

SCRUM

Segundo as informações do próprio Wikipedia, a definição de SCRUM é:

O Scrum (pron. [skrʌm])[1] é uma metodologia de trabalho que emprega diversas ferramentas para o desenvolvimento iterativo e incremental utilizado no gerenciamento de projetos diversos e no desenvolvimento de software ágil.

Ele foi desenvolvido primordialmente para desenvolvimento de softwares, mas foi expandido para diversos modelos de negócio. Com o avanço de startups de tecnologia, é natural que as novas soluções surjam a partir desse segmento. A competição para ver quem inventa o novo aplicativo ou solução da moda é bastante alta e exige uma dinâmica muito maior do que premissas sólidas de entrega.

Muitas vezes, o que os fundadores dessas startups e seus clientes e investidores precisam, é do mínimo de funcionalidades possível, onde o “feito é melhor que o perfeito”. O famosos MVP (Minimum Valuable Product). Isso é importante para quem precisa chegar primeiro.

O SCRUM atua com ciclos de feedback maiores e poucas vezes é planejado para o futuro. A ideia é reunir as equipes semanalmente para potenciais mudanças de rota e uma tomada de decisão mais rápida. Sem ter de esperar por encontros de milestones.

Com processos simples e bem definitivos, o SCRUM funciona de forma semelhante ao já conhecido Kanban, com etapas e cartões para uma delas. É muito comum encontrar hoje escritórios com as paredes cheias de post-its coloridos.

A vantagem é possuir um sistema mais “vivo” onde é possível responder de forma mais ágil frente aos desafios do mundo moderno e sua velocidade exponencial. Porém, isso não significa que os métodos mais tradicionais de gestão de projetos estejam obsoletos.

A verdade é que uma boa combinação de premissas robustas com o dinamismo dessas novas ferramentas, tornaram a gestão de projetos mais facilitada e organizada. E esse é o desafio dos novos gestores de projeto.

Além disso, temos cada vez mais novas soluções surgindo e otimizando o gerenciamento dos desenvolvedores e profissionais do mundo moderno. Assim são o Sprint, criado pela Google e a técnica 5x5x5x5 que ela propõe. Mas isso é uma conversa para outra hora.

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